sexta-feira, 27 de junho de 2014

LEI MENINO BERNARDO ( Lei da Palmada )


                        É certo que não existe uma regra única na educação dos filhos e que em certas famílias nem regra existe.

                         O melhor seria não haver a palmadinha como era comum antigamente ( e pouco usada nos dias de hoje ), pois com uma boa conversa e diálogo pode-se educar, mas, quando necessário, a palmadinha ajuda na correção.

                          O problema está no uso da brutalidade, da agressão, enfim dos maus-tratos que acabam por traumatizar a criança e prejudicá-la no seu futuro, mas para isso já existem leis suficientes para que a justiça faça as punições devidas, tanto para os pais como para qualquer adulto que maltrate crianças.

                           A Lei Menino Bernardo extinguindo a palmada é uma intromissão nas famílias que a usam quando necessária na educação de seus filhos. Nos dias de hoje já é grande a dificuldade em educar os filhos devido a preocupação com drogas e segurança diária dos filhos, além de tudo que a tecnologia proporciona criando armadilhas na inocência delas.

                            O que leva os políticos a deixarem projetos de extrema necessidade parados, sem discussão e votação para preocuparem-se com projetos que nem deveriam entrar em análise?




Guido Scalabrin.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

CURIOSIDADES NOS SIGNIFICADOS DOS TERMOS POPULARES



                                            "Quintos dos Infernos"

                        Brasil, período colonial. Refere-se à cobrança de impostos pelo império português. O termo era dirigido aos cobradores de impostos, que ao exigir o quinto (5°) que correspondia a 20% da produção de ouro da colônia, ouviam algo como "vá buscar o quinto nos infernos". Ao passar dos tempos tomou a forma utilizada em que "nos" foi substituida por "dos" ou seja   "quintos dos infernos".



                                               "Conta de Padeiro"
                        
                         É um termo legado da Idade Média, quando o rei Henrique III, em 1266, assinou uma lei definindo o preço de pães e cervejas. A medida punia com multa e castigos em praça pública o comerciante que negociasse pães e cerveja fora das especificações ou peso.
                         Temendo punições, os padeiros ingleses passaram a entregar 13 pães para cada dúzia comprada. Em 1266, os ingleses compravam pão por dúzia e recebiam um pão de brinde, o que consagrou a dúzia de 13 unidades.



                                                " Lenda do Pão "

                  Conta a história portuguesa que, no ano de 1333, sob o reinado de dom Diniz, casado com dona Isabel, houve uma fome terrível. Para melhorar a situação, dona Isabel empenhou suas joias para poder comprar trigo de outras regiões e, assim, poder manter seu costume de distribuir pão aos pobres. Em um dos dias de distribuição, o rei apareceu inesperadamente. Com medo de ser censurada, ela escondeu os pães em seu regaço. O rei percebendo o gesto perguntou: "Que tendes em seu regaço?".
                             A rainha respondeu em voz trêmula: "São rosas, meu  senhor". O rei, não acreditando, pediu para vê-las. Isabel abriu os braços e, para surpresa de todos, cairam ao chão rosas frescas e perfumadas. O rei não se conteve e beijou as mãos da esposa enquanto, os pobres gritavam : " Milagre, milagre! ". Isabel foi canonizada e é a santa padroeira dos padeiros.