domingo, 19 de dezembro de 2021

Final de Ano

Depois de dois anos de muitos desafios, neste final de ano já podemos sentir um pouco da “normalidade” voltando. Podemos acreditar que o pior já passou e há luz no fim do túnel. 

Então aproveite para ficar perto de quem ama, para abraçar a família, reunir-se novamente em volta da ceia de Natal e tirar selfie com o amigo secreto. E para quem está longe, deixe um pensamento de alegria e os votos de um belíssimo 2022.

Aos nossos amigos e clientes, agradecemos por mais um ano de parceria. Desejamos boas festas e um novo ano de muitas alegrias! São os votos da família Tamig.


quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Renovacão de vida (2)

 Por Tarcízio Scalabrin

¨Dom Pedro II criou, em 1861, a Floresta da Tijuca, iniciando um ambicioso programa de recuperação da vegetação. Sob o comando do Major Archer e ajuda de cinco escravos, mais de 100.000 árvores nativas foram plantadas em 13 anos. É essa floresta, regenerada pela ação do homem e da natureza, que compõe o Parque Nacional da Tijuca, a maior e mais bela floresta urbana do mundo. Criado em 1961, o Parque tem cerca de 4000 hectares. Possui 1550 espécies vegetais, rica fauna, 120 sítios arqueológicos, históricos e arquitetônicos, grutas, cachoeiras, vales e montanhas. Com centro de visitantes, casa de pesquisadores, trilhas sinalizadas, mirantes e ampla programação cultural, o Parque transformou-se em um centro de esporte e lazer: escaladas, ginástica e voo livre convivem com práticas religiosas e passeios.¨ (Diário de Dom Pedro II e Acervo Museu Imperial de Petrópolis RJ)

Este foi um dos legados deixados por Dom Pedro II ao povo carioca e brasileiro. Deixou também uma economia com crescimento anual de 8,81%, o Brasil como 4ª economia do mundo, a segunda maior marinha do mundo, 26 mil km de ferrovias e outros legados de muita importância.

Hoje temos condições técnicas, econômicas e humanas para reflorestar milhares de hectares a mais, assim como se faz com o eucalipto, a acácia e no Centro Oeste com o mogno (viveiroambiental.com.br). Para tanto, basta criar mecanismos culturais que incentivem a prática do plantio sistemático.

As técnicas utilizadas hoje para plantio são diversas. Plantio direto de sementes com acompanhamento da germinação, controle de água e de insetos, principalmente das formigas. Viveiros especiais com cobertura integral, inclusive lateral. Controle de temperatura e irrigação permanente. Facilidade de substituição de sementeiras e mudas até a fase de transplante definitivo. Quantidade de sementes inquestionável.

É economicamente viável tanto pela iniciativa privada (já existem muitas), como pública (que também já existem em alguns municípios). As prefeituras que agem mais diretamente com a população seriam as mais indicadas para manter viveiros e mudas em quantidade para suprir suas próprias necessidades e substituir preventivamente a demanda da população. Além disso, a mão de obra é abundante em todos os municípios que conhecemos.

Temos todas as condições necessárias para manter uma boa fauna. Podemos criar condições suficientes para substituir árvores em qualquer lugar ou danificadas pelo tempo ou acidentes.

Obrigado



quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Renovacão de vida

Por Tarcízio Scalabrin

Desde os primeiros anos de colégio aprendemos que as árvores renovam o oxigênio da terra. Precisamos cuidar e preservar nossas árvores e florestas para nos preservar como consumidores de oxigênio em grande escala. Sabemos que as árvores são renováveis e para se perpetuar todas produzem seus frutos e sementes. Precisamos ajudar, espalhar e plantar, sempre que for possível, o maior numero de árvores frutíferas ou apenas de sombra.

Se tomarmos como princípio a renovação sistemática de nossas matas, também poderemos, eventualmente, substituir algumas, no desempenho de nossas atividades diárias. Hoje, somos penalizados com multas e reposição, pelos órgãos públicos, em função da legislação vigente, que nos proíbe de derrubar uma árvore para construir uma casa ou outro beneficiamento de passagem.

A Lei tem que ser cumprida, não temos dúvidas disso, mas temos que ter alternativas para substituir, quando necessário, uma ou mais árvores. Para tanto temos o exemplo de algumas prefeituras que criaram seu próprio viveiro para renovação da flora. Também temos viveiros e floriculturas da iniciativa privada que suprem as necessidades neste setor.

 Não temos necessidade de coibir e amedrontar a população com multas pesadas, sacrifícios desnecessários e mal estar entre as famílias, em função de delatores inescrupulosos e inconsequentes, se podemos renovar naturalmente nosso meio ambiente. Basta que formemos nosso próprio meio de plantar, transplantar e cultivar. Também não podemos inibir a população de manter esta iniciativa tão nobre de plantar árvores. Quem, no verão, não foi à procura de uma sombra para aliviar o cansaço e o calor? Quem já não procurou a sombra de uma árvore para deixar seu carro? Quem já não plantou uma árvore ao lado da casa para tomar seu chimarrão ou até curtir um bom churrasco com amigos no verão?

 A própria natureza nos fornece os meios para facilitar o plantio, pois temos terra fértil e sementes em abundancia para isso. Precisamos do incentivo para continuar a plantar.



terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Sem máscaras e sem vacina - como a Austrália controlou a pandemia

Relato de uma brasileira na Austrália

Por Elen C


Meus amigos brasileiros escutam com espanto quando eu conto como é a vida na Austrália. Não por causa dos coalas, praias paradisíacas e aranhas, mas por causa do COVID (em especial, como a pandemia foi controlada e eu nem preciso usar máscaras quando vou a bares, restaurantes e mercados).

O fato de a Austrália ser uma ilha e ter fechado as fronteiras em março de 2020 contribuiu muito para ter tido menos de 30.000 casos e menos de 1.000 mortes em um ano. Inclusive, por aqui não há mortes por COVID desde outubro. No estado onde moro – Austrália Meridional – foram somente 4 mortes no total. Os baixos números não são por falta de testes: foram quase 14 milhões de testes em um país com 25 milhões de habitantes.

Quando os primeiros casos comecaram a surgir em fevereiro de 2020, a Austrália foi rápida em implementar medidas de distanciamento físico, trabalho remoto, auxílio emergencial, fechamento das fronteiras e, quando necessário, lockdowns. Tudo já estava bem controlado em abril. A segunda onda atingiu Melbourne com força em julho, e foi aí que uma parte da população sentiu a pressão da pandemia, com lockdown e obrigatoriedade de uso de máscaras. Os outros estados fecharam as fronteiras com Melbourne e, desde então, apenas poucos casos surgiram quando alguns funcionários dos hotéis de quarentena são contaminados. A quarentena obrigatória foi estabelecida para receber os cidadãos e residentes permanentes que, em números reduzidos e depois de muitos voos cancelados, retornam à Austrália. 

Aqui costuma vir o maior espanto: quando alguém testa positivo, todos os possíveis contatos são avisados para fazer testes e se isolar. Um sistema de check in com QR code é utilizado em todos os estabelecimentos para facilitar o rastreamento dos contatos que estiveram naquele local caso alguma pessoa infectada tenha frequentado inadvertidamente. É feito o sequenciamento genético do vírus para identificar sua origem (geralmente um dos hotéis de quarentena). O esgoto também é constantemente monitorado e alertas são emitidos caso seja identificado o vírus em algum bairro. Na cidade de Perth, um único caso positivo resultou em lockdown por cinco dias.

E já está todo mundo vacinado na Austrália? Não, a vacina nem começou. Mas para tudo há um plano, e todos estarão vacinados até outubro (provavelmente antes disso). A Austrália vai importar e produzir localmente tanta vacina, mas tanta vacina, que se cada pessoa na Austrália tomar duas doses ainda vão sobrar milhões de doses para os países vizinhos.

As fronteiras com a Nova Zelândia, país com tanto ou mais sucesso em administrar a pandemia, foram abertas (e temporariamente suspensas). Fiji só teve 56 casos de COVID e depende muito do turismo da Austrália, mas viajar para qualquer lugar fora daqui ainda não é recomendado. Enquanto isso, o governo tenta estimular o turismo doméstico – e com tanta coisa linda para conhecer por aqui, não é nada mal.

Enquanto o resto do mundo já se habituou a todas as restrições e a usar máscaras diariamente, por aqui a vida segue quase normal, mesmo sem vacina.


Apresentação de rua em um domingo normal em Adelaide (fev/2021)