Devemos ser honestos primeiramente conosco, com nossa consciência.
Não sou partidário, seja de direita, esquerda ou qualquer que seja, aliás, a política nos dias de hoje virou uma indigesta pizza.
Cheguei a Porto Alegre, vindo do interior em 1967, com 13 anos. Estávamos no período da ditadura militar e logo no ano seguinte, com 14 anos, além de estudar, comecei a trabalhar com Carteira de Trabalho de Menor assinada.
A ditadura não afetou em nada minha vida de estudante, trabalho e lazer, muito pelo contrário, tinha segurança em qualquer lugar. No ano de 1973, fui para o Rio de Janeiro, também para estudar e trabalhar e é claro tinha meu divertimento.
Lembro de dois lemas: "Brasil : ame-o ou deixe-o", e outro "sabendo usar não vai faltar" . Os problemas foram os exageros praticados de ambos os lados, com roubos, sequestros, torturas e mortes. Hoje ainda pagamos uma conta que passa do bilhão em indenizações, sendo que em minha opinião na maioria indevida, pois não houve luta pela volta da democracia, simplesmente um grupo ou parte da população não aceitava a mudança. Foi a anistia e o movimento das "diretas já", pacífico e ordeiro que iniciou a luta pela redemocratização.
Hoje vejo uma falsa democracia, na verdade uma ditadura financeira que se instalou em Brasília e não quer largar. Acredito que a maioria do brasilero que paga cada vez mais impostos também não está satifeito com o que vivemos hoje.
Gostaria de acreditar em um Brasil verdadeiramente democrático como diz em nossa bandeira : "Ordem e Progresso", mas será que da forma que caminhamos, chegaremos a "esta Ordem e a este Progresso" ?
Guido J. Scalabrin.
O governo é o povo, o povo tem o governo que merece.
ResponderExcluirNem me diga, sou servidor publico, muitos colegas meus encontram-se em greve. Reinvidicam um reajuste salarial mais alto do que o oferecido pelo governo. Reclamam de um má administração. Uma administração da qual fazem parte, diga-se de passagem. E sabem o que eu vejo todos os dias? Salvo algumas excessões - algumas raras pessoas que ainda trabalham com ética e cumprem seus deveres -, vejo colegas fazendo um péssimo serviço, matando tempo, faltando dias ao serviço com atestados duvidosos, reclamando e exigindo por direitos que não se habilitaram a receber. E quem são esses servidores senão pessoas do próprio povo, assim como nossos próprios governadores e gestores das entidades públicas. Realmente o povo tem o governo que merece, porque de fato o governo é o próprio povo.
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