segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

NATAL E FINAL DE ANO


             CLIENTES, AMIGOS E LEITORES

              Não foi um ano bom para o blog, muito pelo contrário, regrediu. Não foi por falta de assunto, pois foi um ano de muitos assuntos, na minha opinião infelizmente a maioria negativos. Espero reativá-lo no próximo ano.

              No momento não posso deixar de registrar o desejo de um feliz natal e que o ano novo seja paz, saúde e alegrias a todos.

               Muito obrigado.

Guido Scalabrin

sábado, 5 de dezembro de 2015

CURIOSIDADES SOBRE ANÍBAL




                         Nesta data (21/06), o general cartaginês derrotou um exército romano em 217 a.C., no Lago Trasimeno.

                         ' Hannibal ad portas'
                         1 - O general cartaginês gerou tanto medo com suas vitórias militares sobre Roma que a expressão em latim "Hannibal ad portas" (Aníbal nos portões!) passou a ser usada por pais que queriam  fazer os filhos se comportarem e botar ordem em casa. Ela apareceu em escritos do historiador Cícero.

                           Cego de um olho
                          2 - Em dado momento na península italiana, Aníbal precisou atravessar um extenso pântano para chegar à região central. Em marcha forçada durante quatro dias e três noites,sem dormir, ele acabou pegando no pântano uma conjuntivite, que levou à cegueira em seu olho direito.

                            A maior batalha
                           3 - Depois de vencer duas batalhas no caminho para Roma, Aníbal se defrontou em Canas com um exército romano estimado pelos historiadores em cerca de 80 mil homens.
Com a metade desse número,mas com estratégia superior, o general cartaginês inflingiu uma derrota fragorosa ao inimigo, que perdeu mais de 53 mil soldados.

                              Exílio e suicídio
                            4 - Mesmo com todas as vitórias, Aníbal acabou derrotado por Roma na batalha de Zama e voltou para Cartago. Anos depois, se exilou na Ásia Menor. Perseguido pelos romanos, decidiu suicidar-se tomando o veneno que levava num anel.
Numa carta, disse que era hora de "livrar os romanos de sua ansiedade".

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

APÓS LICITAÇÃO : TRANSPORTE PÚBLICO MELHORA ?




                         Não só em Porto Alegre, mas acredito que na maioria das grandes cidades do Brasil, o transporte público é precário, principalmente no cumprimento dos horários.

                          Em Porto Alegre após licitação, muito se fala em novos ônibus, com lotação menor no número de passageiros e ar condicionado, mas vejo como maior problema o cumprimento de horários.

                          Já publiquei um texto sobre o transporte, fazendo sugestão para diminuir o número de ônibus para o centro de Porto Alegre.

                           Vários fatos levaram à situação de hoje, começando pela eliminação de bondes na década de 70, entregando todo transporte para os ônibus e ao passar dos anos, o aumento de passageiros, aumento no número de carros particulares e a demora em projetar e fazer vias adequadas para o transporte público, isso somado levou ao caos que temos hoje no tráfego.

                             Acompanhando notícias hoje, vejo que a utilização do transporte público via Rio Guaíba (Catamarã) vai demorar entre 5 a 15 anos. É muito tempo, mas pelo menos mostra que é o caminho a seguir para diminuir o caos no trânsito de Porto Alegre.


Guido Scalabrin

terça-feira, 11 de agosto de 2015

E NASCE A ESCRITA...


                       Uma das maiores conquistas do povo babilônico foi a invenção da escrita. Os documentos mais antigos da escrita cuneiforme foram encontrados na Mesopotâmia, em um templo na cidade de Uruk ( atual Warqa, no Iraque), capital da Suméria, com data aproximada de 3200 a.C. O nome que caracteriza essa escrita vem do latim cuneus, que significa canto. Ela é o resultado da incisão de um tipo de estilete, impressa na argila mole, com três dimensões: altura, largura e profundidade. Sua leitura é feita como no português: da esquerda para a direita e de cima para baixo.

                        A evolução dessa escrita se deu em três estágios diferentes:

1- Fichas ou calculi: eram SÍMBOLOS NUMÉRICOS,cuja forma variava segundo o objeto a que correspondiam. Fabricados em argila, elas podiam reproduzir objetos concretos ou ter uma representação convencional.

2- Utilização de esferas, confeccionadas em ARGILA MOLE, apresentando impressões de fichas, marcas de numerais e a justaposiçao de selos, confeccionados a partir de pedras e argila e 2cm de diâmetro. As mais antigas datam do IV milênio a.C.

3- Os primeiros TABLETES DE ARGILA, resultado da deformação da esfera de argila que foi aplainada. A partir da segunda metade do IV milênio a.C. os selos passaram a ser impressos nos tabletes sobre um tipo de envelope, que servia para proteger. Depois de secar, o tablete era recoberto com uma fina camada de argila mole, onde era escrito um resumo do seu conteúdo, o "endereço", no caso de ser uma carta, e era colocado o selo como garantia de autenticidade.

                         O sistema gráfico cuneiforme nasceu a partir de um longo processo de criação dividida em duas grandes etapas: a pictográfica e a silábica.

                          O pictograma não era uma escrita, pois simbolizava uma "coisa" e não uma "palavra". Podia-se compreender a mensagem, mas não lê-la. Havia cerca de 1500 pictogramas, dos quais mais de 300 eram próximos aos sinais cuneiformes que os sucederam.

                           Na etapa silábica ocorreu uma representação estilizada dos objetos. O sistema gráfico era uma escrita da fonética da palavra. Não se limitava a relembrar o conhecido. Mas era capaz de transmitir novas informações e de instruir o homem. Para isso, foi preciso incorporar o instrumento mais perfeito da análise e da comunicação do real pelo homem: a língua falada. A partir do momento em que a representação gráfica impede o desenho de ser espontaneamente evocador e o estiliza, transformando-o em convenção, ele não exige mais reconhecimento, mas memorização. Aí, consuma-se a ruptura com a arte. E nasce a escrita.                          

segunda-feira, 1 de junho de 2015

TERCEIRIZAÇÃO


                        Qual motivo levou os políticos a desengavetarem o projeto da terceirização em um momento de turbulência e total descrédito nos próprios políticos e no governo federal ?

                         Em benefício aos trabalhadores é que não foi, pois não vejo como beneficiar empregados colocando-os entre duas empresas. A terceirizada será mantida com recursos de quem ? empregados ou empregadores?

                         Algo de interesse maior e obscuro parece óbvio, pois o caixa dos partidos começa a reduzir a entrada de recursos e a presidente, para sair do sufoco e procurar melhorar sua situação com os políticos, quase triplicou os repasses das verbas para os partidos. Ou será qua colocando um assunto novo e polêmico ajudaria a diminuir as notícias da Operação Lava Jato com políticos envolvidos em corrupção?

                         Fica difícil acreditar nas boas intenções dos políticos depois de tudo que veio à tona.


Guido Scalabrin

segunda-feira, 13 de abril de 2015

SALA DE AULA


                        O que devemos ter em uma sala de aula? É claro, o ensinamento do professor da matéria no tempo destinado a mesma. O que, infelizmente, parte desse tempo é perdido por que professores precisam interromper a aula para solicitar silêncio várias vezes a alunos que além de desrespeitarem seus colegas, que querem aprender e são educados para isso, desrespeitam os professores e o deixam estressados e até afetam sua saúde. Não podemos esquecer que o trabalho dos professores é antes de entrar  em sala : 1º preparar a aula, 2° ministrá-la e depois corrigir as questões referentes ao conteúdo dado, e quando se dá redação, ainda demanda mais tempo.

                         Existe tempo em que o professor passa o conteúdo e explica, tempo para o aluno tirar dúvidas (usa-se o pedido levantando o braço) e tempo do intervalo da aula, no qual os alunos são livres para conversar o que quiserem, é o lazer.

                         E os pais, será que estão conversando com os filhos sobre o respeito ao professor e a atenção na sala de aula sem a interromper? Os pais,acredito, querem que os filhos não só passem de ano, mas principalmente saiam com conhecimento e como cidadãos: educados, sabendo que seu limite acaba onde começa o do outro. Será que estamos educando nossos filhos para serem pessoas de bem, ou para serem futuros adultos mal-educados e egocêntricos, achando que o mundo se curvará aos seus pés?

                          Só o futuro dirá !



Guido Scalabrin

terça-feira, 31 de março de 2015

MAIORIDADE AOS 16 ANOS ?


                      Não acredito que diminuindo a idade seja a solução, pois o problema não está na idade, ou será que depois vão baixar para 15 anos?
               O que falta é uma verdadeira correção nos valores. De que forma? Com estudo,preparação para o mercado de trabalho e lazer(prática de esporte) no mesmo local e com duração de no mínimo 4 anos, por exemplo. Assim, teriam ao saírem,colocação garantida no mercado de trabalho, um caminho a seguir, pois com uma formação haveria melhor chances de se adaptarem à sociedade.
               Preparar para o mercado de trabalho com cursos de formação: padeiro, empacotador, cabelereiro, manicure, digitadores, e cursos básicos de línguas, etc.
               É claro que os jovens mais rebeldes, os casos mais graves, devem ser separados dos demais, para um melhor trabalho e controle, e consequentemente um maior tempo de correção.
                Caso a maioridade seja aos 16 anos, quando um jovem cometer um delito e for colocado num presídio, junto aos demais presos, que tipo de reforma no caráter terá? Muito provavelmente não terá assistência necessária para reverter ou reconhecer o que o levou para este local e não terá como modificar seu comportamento, para ser novamente integrado à sociedade.
                 Portanto, deve-se repensar as medidas socioeducativas aplicadas aos jovens e não baixar para 16 anos a maioridade penal.


Guido J. Scalabrin

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Carnaval e Páscoa



Como se calcula a data do carnaval e da Páscoa?

O carnaval é uma data móvel definida a partir da Páscoa, que é a celebração mais importante do calendário cristão. E, para se chegar á Páscoa, é preciso seguir estes passos:

1º)  Encontre  a primeira lua cheia após o equinócio de outono – 21 de março.
Em 2015, a próxima lua cheia é 04 de abril.

2º) Localize o primeiro domingo após a lua cheia – está é a data da  Páscoa. 
Em 2015, será 05/4  domingo de Páscoa.

3º )   A Semana Santa inicia na segunda-feira antes do domingo de Páscoa.  
Em 2015, será 30/3 (2ª feira) o início da Semana Santa.

4º )  Conte 40 dias para trás a partir do dia 29/3 e será 18 de fevereiro, Quarta-Feira de Cinzas, e a terça anterior é o feriado de carnaval.



Bagunça Tóxica

             Ao serem divulgados os resultados das primeiras provas do Enem, um grande grupo educacional encomendou uma pesquisa com os alunos das dez melhores escolas do Brasil. Pois não é que eram todas bem parecidas? Chamava a atenção o fato de serem  serem muito rígidas na disciplina. Ou seja, nada de bagunça. E entre as instituições públicas, com sua disciplina severa, os colégios militares têm ótimo desempenho.
            Viajando por outras terras, consideremos a França, a Alemanha e a Inglaterra. De lá vieram e ainda vêm as mais abundantes colheitas de artistas, filósofos, cientistas, empresários e estadistas.  Historicamente, suas escolas sempre foram extraordinariamente rígidas, chegando até a umas varadinhas aqui e umas reguadas acolá.
           Em maio de 1968, os universitários parisienses se rebelaram contra o atraso da universidade, promovendo um evento que teve espantosa visibilidade mundial. Barricadas na rua, paralelepípedos voando pelos ares, choques retumbantes com a polícia!  Ecoava o slogan mais poderoso: "É proibido proibir".  
           As consequências do Maio de 68 varreram o mundo e remoldaram a alma da escola. Muitos manifestantes viraram professores, sentindo-se pouco confortáveis com sua autoridade.  A epidemia do "proibido proibir" contaminou a América Latina.  Em um dos seus primeiros discursos, depois de presidente,  Sarkozy chama atenção para a lastimável erosão da autoridade  do professor, com suas raízes em 68.
          O  filósofo  Luc Ferry, em entrevistas, também relembra que houve uma queda vertiginosa na disciplina escolar, resultante de professores inapetentes por manter a ordem na sala de aula. Antes de tudo, porque desgastaram-se as regras de disciplina, claras e compartilhadas.
          Não é preciso muito esforço para verificar a onipresença de problemas de indisciplina nas nossas escolas. Nem falamos de alunos agredindo professores; há uma incapacidade generalizada para impedir a bagunça nas aulas, sobretudo nas escolas públicas, devido à perda da autonomia do professor.
          Mas que consequências teria essa incapacidade da escola para manter a ordem?  O professor James Ito-Adler fez uma pesquisa etnográfica — entrevistando uma amostra de alunos. Nela surge uma descoberta surpreendente. Quando perguntou aos alunos o que mais atrapalhava o seu aprendizado, a resposta foi enfática: a bagunça dos outros!  São os próprios estudantes que têm   necessidade de uma disciplina careta.            Não é lamento de professor saudosista. Ou seja, os próprios alunos admitem que conversas e turbulência na sala de aula atrapalham os estudos. Resultados espúrios?  Não parece, pois pesquisas nos Estados Unidos e na França sugerem que lá ocorre o mesmo.  A bagunça é tóxica.
           A ideia de que a escola não pode tolher a liberdade dos alunos é falsa.  Embora possamos conduzir a discussão de forma mais sofisticada, vale a pena repetir o princípio de que a minha liberdade acaba onde começa a liberdade de outrem. No caso, a liberdade dos colegas para estudar e aprender.


(Cláudio de Moura Castro, Bagunça Tóxica.  Texto adaptado.)


Professor do século XXI

            A chamada "geração Y" – os nascidos na década de 1980 até meados dos anos 1990 – é a primeira geração que não precisou aprender com lidar com equipamentos eletrônicos e em pouco tempo de vida presenciou os maiores avanços na  tecnologia. Ao chegar ao mercado de trabalho, esses profissionais foram considerados inovadores e empreendedores. Mas, o  que acontece quando eles escolhem ser professores? Engana-se quem pensa que, por terem tanta familiaridade com o uso de recursos tecnológicos, eles sejam seus entusiastas. Muito pelo contrário: consideram a tecnologia algo natural, mas não veem sentido em usá-la em sala de aula sem um claro propósito. Na forma de perceber o processo educacional, entretanto, eles promovem uma revolução silenciosa: são abertos ao diálogo, buscam soluções criativas, gostam de realizar pesquisas e inventam jogos em busca de algo muito simples: o prazer de ensinar e a paixão pelo conhecimento.
             "A escola tem mudado. Claro que as instituições têm certa permanência – não só a escola, como também a Justiça, a Igreja etc. Mas esse discurso de que a escola não evolui vem desde a década de 20, do século passado, e é falso", afirma Paulo Gileno Cysneiros, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que – nas últimas três décadas – tem se dedicado ao ensino e a pesquisa em tecnologias da informação e comunicação na educação.
             Para Paulo, o uso das tecnologias tem o potencial de modificar os modos de pensar, de ensinar e de aprender, e até mesmo de ver o mundo. Mas a verdadeira mudança que vem ocorrendo deve-se, sobretudo, à capacidade criativa do professor.  Ou seja, não é a tecnologia em si que esta trazendo as inovações para a sala de aula, mas os jovens professores que entendem como natural o fato de que o conhecimento está disperso, pulverizado no mundo, nas redes sociais, na Internet. E assumem, sem problemas, o papel de guiar e estimular os alunos a encontrarem por eles mesmos o que desejam.  
            Uma mudança de comportamento entre os jovens que iniciaram suas carreiras profissionais nos últimos anos é a busca de satisfação pessoal no trabalho. Para eles, dever e prazer devem estar associados. Com os professores, a atitude não é diferente. Em uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) realizada há três anos com 200 jovens de São Paulo nascidos entre 1980 e 1993, 99% dos entrevistados disseram que só se mantêm envolvidos em atividades de que gostam. Além disso, no levantamento feito por Ana Costa, Miriam Korn e Carlos Honorato, 96% afirmaram que consideram que o objetivo do trabalho é a realização pessoal. Para a pergunta "qual pessoa gostariam de ser?", a resposta "equilibrado  entre vida profissional e pessoal" alcançou o primeiro lugar, seguida bem de perto por "fazer o que gosta e dá prazer".
               O magistério sempre foi uma opção que envolve boas doses de idealismo e paixão, mas cresce a tendência entre os jovens  de incluir  no "gostar de ensinar" a ideia de diversão propriamente dita. Brincadeiras, jogos, campeonatos cada vez mais entram no rol de atividades propostas mesmo aos alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio.
              Para Paulo Gileno Cysneiros, a visão crítica do uso desses recursos na educação é positiva. "Por não terem, de certo modo, uma história, as novas tecnologias provocam de forma geral um efeito emocional receptivo. Em outras vezes, elas provocam medo. Por isso mesmo e preciso olhar com  cuidado. O professor deve sempre experimentar e adaptar a máquina à sua realidade."


Revista  Educação


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

MENSAGEM PARA O ANO NOVO !

Esta é sua vida, por isso não se contente com uma imitação barata.

Viva  cada momento dela com substância.

A vida é preciosa demais para desperdiçar nem um pouco dela com

lixo sem sentido.

Dê o seu tempo, sua atenção, seus esforços e sua energia para o que realmente importa.

Se algo não lhe diz respeito, se algo realmente não importa, então deixe-o ir.

Existem apenas algumas horas neste dia.

Escolha passar cada uma dessas horas a serviço do que realmente importa.

Suas prioridades são baseadas não no que você diz ou pretende, mas sobre o que você realmente faz com o seu tempo.

Escolha prioridades significativas para gastar seu tempo de modo significativo, positivo.