segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

FIM DE ANO


                       O ano passou rápido e não consegui fazer tudo o que
gostaria de fazer, mas  procurei fazer o possível para melhorar.
                O importante é que continuo na luta, com saúde, graças a Deus, para dar continuidade ao trabalho.
                Neste momento quero agradecer a todos e desejar um Feliz Natal e um Ano Novo com saúde e realizações.


Abraços.

Guido Scalabrin

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O DESCASO COM AS VIAS PÚBLICAS


                         Não sei a situação das vias públicas em outras cidades brasileiras, mas em Porto Alegre, principalmente na zona sul, estão muito mal cuidadas.

                         Pagamos impostos para diversos serviços, mas nas vias públicas vemos muitos problemas e quando é feito o conserto, é um "remendo" muito malfeito, durando, dessa forma, pouco tempo, e voltando ao estado precário.

                          Podemos citar alguns exemplos:

- O corredor que liga as paradas de ônibus na av. Icaraí (ao lado do Hipódromo) está um caos, com alguns locais o meio-fio sem altura que separa a calçada da rua;
- Paradas de ônibus que ao chover viram uma ilha, sem condições de a pessoa aguardar na proteção da chuva;
- Na av. Campos Velho (próximo à av. Icaraí) acumula tanta água nas laterais que volta e meia  leva-se um "banho", mesmo que procuremos ter cuidado ao andar pela calçada;
- Para atravessarmos na av. Icarai, faixa de segurança (av. Campos Velho), não existe tempo de sinal na via centro/sul;
- Na av. Juca Batista (próximo à av. Eduardo Prado) os semáforos não estão sincronizados, um com faixa de segurança a cinquenta metros com o da rotatória. São poucos os motoristas que respeitam a faixa, a maioria fica inclusive em cima da faixa, mesmo com o sinal da rotatória fechado.

                          Não podemos citar todos os problemas, mas com certeza são muitos mais problemas existentes.

                          Afinal quem fiscaliza os trabalhos executados pela prefeitura, sejam próprios ou os terceirizados?


                           Esta é a minha dúvida, pois quem paga impostos eu sei que somos nós, trabalhadores, que pagamos pelos serviços que deveriam ser prestados.



Guido Justino Scalabrin

domingo, 16 de novembro de 2014

ÉTICA EM RECURSOS HUMANOS


                                                                                                                                                             
                        Ética consiste no ramo da filosofia que busca indicar e estudar o melhor modo de viver no cotidiano e na sociedade. A ética nasceu das reflexões dos primeiros filósofos gregos a respeito dos costumes das pessoas (daí o nome desta disciplina, que vem do  grego ethos, a qual significa comportamento, costume, tradição). Antigamente, o estudo da ética abrangia um vasto campo de reflexões. Entretanto, após o advento da revolução industrial, o campo de estudo da ética fragmentou-se em várias disciplinas independentes tais como antropologia, sociologia, pedagogia, psicologia, economia, dentre outras.

                         Contudo, há um elemento em comum entre todas essas matérias: todas observam padrões construídos pelo pensamento humano com valores e leis específicas.

                          Considerando-se que a vida de um ser humano é feita das escolhas de cada dia, a ética pode auxiliar O SER HUMANO no sentido de ajudá-los a escolher entre o que é mais justo ou menos injusto, observando-se que as escolhas feitas podem afetar as outras pessoas. Assim sendo, uma pessoa pode fazer uma escolha com ética não necessariamente pelo tipo de escolha que vier a fazer, mas o quanto dessa escolha contempla, em seus critérios, uma vida harmônica com as outras pessoas também pertencentes à sociedade. Isso por que a ética convida à reflexão sobre "como se deve agir com os outros" ou, em outras palavras, como se deve agir, contemplando o coletivo com responsabilidade, uma vez que as pessoas, por conviverem em sociedade, pertencem a um determinado coletivo. Assim sendo, a ética consiste em um instrumento para se conviver harmonicamente em sociedade, procurando satisfazer interesses próprios sem atingir o direito e a dignidade de outras pessoas.

                           Pensando-se em ÉTICA PROFISSIONAL EM CONSULTORIA DE RECURSOS HUMANOS, é possível, ao mesmo tempo, uma vida profisional de sucesso e qualidade de vida? Como?

                           Antes de se pensar em uma vida com sucesso e qualidade, é preciso que se entenda que "sucesso" e "qualidade de vida" não são a mesma coisa de pessoa para pessoa. Contudo, há algo de comum nos pensamentos das pessoas no que diz respeito a sucesso e qualidade de vida: ambos estão compreendidos no contexto de uma "vida amplamente satisfatória". Neste sentido, é possível uma vida profissional com sucesso e qualidade, na medida em que a pessoa que deseja sucesso e qualidade tenha claro o que essas coisas significam para si mesma, ou, em outras palavras, é necessário que a pessoa que deseja sucesso com qualidade de vida tenha consciência do que, em sua opinião, precisa para ter uma vida amplamente satisfatória (um trabalho prazeroso? um salário alto? bens materiais? uma  pessoa apaixonante para com ela viver? reconhecimento da sociedade? todas essas coisas? algumas delas?). Como as pessoas têm comportamentos diferentes, ideias diferentes, tendências diferentes e, logo, desejos diferentes, haverá várias concepções no que diz respeito a sucesso com qualidade de vida e, portanto, objetivos e buscas diferentes.

                             A conclusão plausível a que se chega é que a vida profissional de sucesso com qualidade de vida passa por critérios bastante subjetivos que vão desde a própria concepção de qualidade de vida até a escolha da profissão que se deseja desempenhar. Isso significa dizer que sucesso e qualidade de vida são o que a pessoa pensa que isso seja. (Depende do que a pessoa considere como sucesso e qualidade.) Uma vez tendo claro para si mesma tais conceitos, cumpre que ela acredite que possa conseguir sucesso e qualidade de vida, se ainda não os tem de acordo com o que pensa que eles sejam. Uma vez crendo ser possível obter sucesso e qualidade de vida, a pessoa buscará tais coisas com dedicação, persistência e entusiasmo até consegui-las (se realmente desejar consegui-las, já que o desejo convicto implica a aceitação dos eventuais obstáculos no caminho da realização do que se deseja).

                             Considerando-se que a História está cheia de biografias de pessoas que tinham apenas  suas crenças em si mesmas e a lembrança de seus objetivos como alento para suas buscas - e que, no entanto, realizaram todos os seus desejos - é bastante razoável concluir o seguinte: a possibilidade de ter sucesso profissional com qualidade de vida passa pela consciência de que o ser humano possui um imenso potencial para conquistar aquilo que definir por sucesso profissional com qualidade de vida, conduzindo-se, deste modo, a uma vida amplamente satisfatória.


Profª Ms. Vânia Scalabrin

Bibliografia

PEREIRA, Isidro. Dicionário Grego-Português e Português-Grego. Portugal:  Editora Livraria do Apostola da Imprensa, 2000. 
  

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O MITO DA BELEZA PERFEITA


                   Nos dias de hoje, há uma procura desenfreada pela beleza. Seja em academias ou em cirurgias estéticas, vale tudo para dar ao corpo uma beleza "que ele precisa ter". Entretanto, até que ponto a busca pela beleza compromete valores humanos?

                   As pessoas fazem horas de malhação em academias, fazem bronzeamento artificial, tomam os mais diversos tipos de vitaminas. Tudo isso para quê? Para um "corpo perfeito". Mas o que é um "corpo perfeito"? Talvez aquele mostrado nas propagandas de produtos de beleza, impecável, musculoso(masculino), sem celulite e estrias (feminino). E as pessoas, para serem amadas e aceitas no grupo (sim, com certeza o objetivo é esse) aceitam essa imagem sem contestação. Mas, claro, o corpo perfeito é apenas uma ideia publicitária, um mito, uma opinião de alguém para um produto ser vendido. E onde fica o valor humano em tudo isso?

                     As pessoas são diferentes. Se todos fossem iguais, seriam robozinhos feitos em uma fábrica. Um corpo perfeito significa padronização da beleza. Mas a beleza não é a diversidade? Ou seja, ser diferente deveria ser o foco da valorização. Não é cada um ser gordo, magro, alto, baixo, negro, branco, asiático, etc? Não. Ser belo parece não poder ser o que se é, porque senão as academias e as indústrias de beleza iriam à falência. Porém, o que será do amor próprio, o que será do fato de "Ser Humano" se a pessoa não se aceita como é?

                       A beleza é a identidade do ser humano. Todas as pessoas são bonitas sem que seja preciso ser algo que elas não tem obrigação de ser. Mas é preciso coragem. E com certeza é um ato de coragem rejeitar o que a maioria das pessoas pensa, e ficarmos à margem de tudo isso para desfrutar do direito de amar a nós mesmos porque estar à margem deste todo, que a mídia (televisão, revistas, jornais) nos impõe, significa solidão.            


Vânia Scalabrin
Professoara de Língua Portuguesa e Redação

sábado, 25 de outubro de 2014

PRESERVAÇÃO: UMA NECESSIDADE









                       Nos últimos tempos um dos assuntos de maior repercussão na mídia é a questão da sustentabilidade. Devido a isso, a preocupação das empresas com um crescimento acompanhado da preservação dos recursos naturais e as políticas de conscientização e incentivo financeiro, para preservação do meio ambiente, têm aumentado consideravelmente.

                        Apesar de o mercado capitalista visar sempre a maior quantidade de lucro possível, muitas empresas estão percebendo que para conseguir manter seu crescimento, será necessário adaptar alguns conceitos e passar a cuidar mais dos recursos da natureza. Um bom exemplo disso é a utilização de energia de fonte renovável, que tem crescido muito nos últimos tempos.

                         A questão da sustentabilidade tem se tornado tão importante que governos de muitos países estão preocupados com a criação de políticas de incentivo à preservação do meio ambiente, através de investimentos em melhorias e programas de conscientização.

                          Se essas atitudes em favor da natureza continuarem acontecendo e forem, cada vez mais, levadas a sério por políticos e empresários, isso permitirá que as próximas gerações continuem utilizando conscientemente os recursos naturais que são extremamente importantes para a sobrevivência humana.


Vânia Scalabrin















































sábado, 18 de outubro de 2014

PRODUTO TRANSGÊNICO: Vilão ou Mocinho?


                        Sabe-se que houve um período polêmico para a liberação do plantio do produto transgênico (produto geneticamente modificado) e a empresa Monsanto conseguiu a liberação. Atualmente cobra royalties para liberar as sementes modificadas a outros interessados.

                        Após, houve a obrigatoriedade em informar a população de que o produto é transgênico, marcando no rótulo da embalagem (um símbolo e/ou dizeres) para que a população decidisse na compra do produto ou não.

                        Conversando com algumas pessoas e até com uns proprietários de mercadinhos sobre o símbolo, uns não sabiam do significado e outros nunca verificaram os rótulos dos produtos por considerarem isso irrelevante.

                         Será que os restaurantes já pensaram na possibilidade de informar aos consumidores se os produtos usados são transgênicos?

                         Em alguns países, entre os quais Alemanha, Áustria e Bulgária, o plantio e a venda é proibido. Será que o Brasil tem uma cultura melhor e mais respeitosa para acreditar que os produtos modificados não podem trazer problemas na saúde futuramente?


Guido Scalabrin

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

MUDANÇA NA ORTOGRAFIA ?


                       Há um projeto de simplificação da ortografia da língua portuguesa no Brasil tramitando no Senado, em que se passa a escrever conforme se fala. Não conheço o projeto, mas se for simples, sem limites e regras claras, torna-se mais complicado do que usamos hoje.

                       Não sei de quem é o projeto e o que levou a colocá-lo para aprovação no Senado, mas não acredito que ajudaria na educação, a não ser que seja para diminuir o analfabetísmo brasileiro com estatísticas educacionais.

Guido Scalabrin.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

IMPUNIDADE E FALTA DE LIMITES CUJO INÍCIO VEM DA MÁ-EDUCAÇÃO QUE VIROU MODA !

                     Sempre gostei de assistir a jogos no estádio, assim, acompanho as mudanças ano após ano no comportamento das torcidas, como por exemplo o desrespeito aos hinos (já relatei em texto no blog).
                Ultimalmente a polêmica é o racismo nos estádios, como ocorreu na última 5ª feira e domingo no jogo do Grêmio.
                 Por ser a minoria da torcida que pratica o racismo nos estádios, uma sugestão seria a união de jogadores e a maioria dos torcedores que abafariam os que ainda não estão conscientes no respeito as diferenças, com vaias no momento em que algum torcedor praticar o racismo.
                 A mídia ajudaria muito se não divulgasse tanto o ato de racismo, pois acredito que alguns o fazem para aparecer porque sabem que não  acontece punições severas.
                  Convivência exige respeito, senão há o caos.



   Guido Scalabrin.                       

domingo, 3 de agosto de 2014

A PESCARIA


                          "Ele tinha onze anos e, a cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago.
                           A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.
                           O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo, elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago.
                            Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia peixe exausto da água.
                            Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada.
                            O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras movendo para trás e para frente. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Pouco mais de dez da noite...
                             Ainda faltavam quase duas horas para a abetura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:
 - Você tem que devolvê-lo, filho!
 - Mas, papai, reclamou o menino.
Vai aparecer outro, insistiu o pai.
Não tão grande quanto este, choramingou a criança.
O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista.
Voltou novamente o olhar para o pai.
Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável.
Devagar, tirou o anzol  da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura.
O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu.
Naquele momento, o menino teve certeza de que jamais pegaria um peixe tão grande quanto aquele.
Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido.
O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais.
Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite.
Porém, sempre vê o mesmo peixe todas as vezes que depara com uma questão ética.
Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de CERTO e ERRADO.
Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa.
A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos observando.
Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA."
                                                                                       

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O FURO NO BARCO


                                 Um homem foi chamado à praia para pintar um barco. Trouxe com ele tinta e pincéis, e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer.
                                  Enquanto pintava, viu que a tinta estava passando pelo fundo do barco. Percebeu que havia um fazamento e decidiu consertá-lo.
                                  Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.
                                  No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque.
                                   O pintor ficou surpreso: O senhor já me pagou pela pintura do barco! - disse ele.Mas isto não é pelo trabalho de pintura. É por ter consertado o vazamento do barco. Ah!, mas foi um serviço tão pequeno...Certamente, não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!
                                   Meu caro amigo, você não compreende. Deixei-me contar-lhe o que aconteceu. Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria.
                                   Eu não estava em casa naquele momento. Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei-me que o barco tinha um furo. Imagina meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos.
                                    Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado! Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida dos meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar a sua "pequena" boa ação.
                                    Não importa para quem, quando ou de que maneira, mas, ajude, ampare, enxugue as lágrimas, escute com atenção e carinho, e conserte todos os "vazamentos" que perceber, pois nunca sabemos quando estão precisando de nós ou quando Deus nos reserva a agradável surpresa de ser útil e importante para alguém.

                                                                                                  (Autor desconhecido)

sexta-feira, 27 de junho de 2014

LEI MENINO BERNARDO ( Lei da Palmada )


                        É certo que não existe uma regra única na educação dos filhos e que em certas famílias nem regra existe.

                         O melhor seria não haver a palmadinha como era comum antigamente ( e pouco usada nos dias de hoje ), pois com uma boa conversa e diálogo pode-se educar, mas, quando necessário, a palmadinha ajuda na correção.

                          O problema está no uso da brutalidade, da agressão, enfim dos maus-tratos que acabam por traumatizar a criança e prejudicá-la no seu futuro, mas para isso já existem leis suficientes para que a justiça faça as punições devidas, tanto para os pais como para qualquer adulto que maltrate crianças.

                           A Lei Menino Bernardo extinguindo a palmada é uma intromissão nas famílias que a usam quando necessária na educação de seus filhos. Nos dias de hoje já é grande a dificuldade em educar os filhos devido a preocupação com drogas e segurança diária dos filhos, além de tudo que a tecnologia proporciona criando armadilhas na inocência delas.

                            O que leva os políticos a deixarem projetos de extrema necessidade parados, sem discussão e votação para preocuparem-se com projetos que nem deveriam entrar em análise?




Guido Scalabrin.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

CURIOSIDADES NOS SIGNIFICADOS DOS TERMOS POPULARES



                                            "Quintos dos Infernos"

                        Brasil, período colonial. Refere-se à cobrança de impostos pelo império português. O termo era dirigido aos cobradores de impostos, que ao exigir o quinto (5°) que correspondia a 20% da produção de ouro da colônia, ouviam algo como "vá buscar o quinto nos infernos". Ao passar dos tempos tomou a forma utilizada em que "nos" foi substituida por "dos" ou seja   "quintos dos infernos".



                                               "Conta de Padeiro"
                        
                         É um termo legado da Idade Média, quando o rei Henrique III, em 1266, assinou uma lei definindo o preço de pães e cervejas. A medida punia com multa e castigos em praça pública o comerciante que negociasse pães e cerveja fora das especificações ou peso.
                         Temendo punições, os padeiros ingleses passaram a entregar 13 pães para cada dúzia comprada. Em 1266, os ingleses compravam pão por dúzia e recebiam um pão de brinde, o que consagrou a dúzia de 13 unidades.



                                                " Lenda do Pão "

                  Conta a história portuguesa que, no ano de 1333, sob o reinado de dom Diniz, casado com dona Isabel, houve uma fome terrível. Para melhorar a situação, dona Isabel empenhou suas joias para poder comprar trigo de outras regiões e, assim, poder manter seu costume de distribuir pão aos pobres. Em um dos dias de distribuição, o rei apareceu inesperadamente. Com medo de ser censurada, ela escondeu os pães em seu regaço. O rei percebendo o gesto perguntou: "Que tendes em seu regaço?".
                             A rainha respondeu em voz trêmula: "São rosas, meu  senhor". O rei, não acreditando, pediu para vê-las. Isabel abriu os braços e, para surpresa de todos, cairam ao chão rosas frescas e perfumadas. O rei não se conteve e beijou as mãos da esposa enquanto, os pobres gritavam : " Milagre, milagre! ". Isabel foi canonizada e é a santa padroeira dos padeiros.



                                                  

quarta-feira, 28 de maio de 2014

PATRIOTISMO: SÓ EM ÉPOCA DE COPA?


                    Sou contrário à Copa no Brasil, por tudo o que a mídia divulgou: descaso com a saúde,segurança e educação.
                     Não sinto absolutamente nada pela seleção, que se ganhar ou com qualquer resultado inclusive título, não altera o meu patriotismo. Respeito,porém, e muito, a bandeira e o hino, o qual chega a emocionar-me ao ouvi-lo.
                     Como gremista, vou aos jogos do Grêmio,mas pela televisão não assisto, apenas ouço o hino nacional quando posso.
                      Ao ir aos jogos, o que envergonha é o desrespeito aos hinos do Brasil e do país visitante. Cantar o hino riograndense é mostrar o nosso amor ao estado, mas no momento certo, e não concomitantemente aos hinos nacionais entoados pelo som do estádio. Assim, mostramos não nosso orgulho de gaúchos, mas nossa péssima educação e desrespeito.
                       Já que a mídia tem tanto poder de persuasão, não poderiam fazer campanha para mudarmos a situação?


Guido Scalabrin.
                      

sábado, 19 de abril de 2014

VERGONHA

                       Como conseguimos chegar a esse ponto,ter que criar uma lei para uma educação familiar básica? O que levou adultos mostrarem às crianças o que não se deve fazer, pois toda criança aprende observando o que os mais velhos fazem, aprendem pelo exemplo.

                        O termo "sugismundo" surgiu há alguns anos para designar as pessoas que jogavam lixo na rua, mas o tempo passou e foi esquecida e a situação piorou.

                         Entre os textos que escrevi, há um que fala exatamante sobre outro jeito da criança aprender. Sabe-se que se as famílias colocassem em prática poderíamos melhorar muito o futuro das crianças na educação básica.

                         Gostaria de acreditar que a lei agora em vigor venha ajudar na solução, mas vai ser difícil colocá-la em prática em toda cidade. Torcerei para que de certo ou pelo menos que ajude a melhorar. Nós somos responsáveis pelo mundo em que vivemos.
                         
                          Guido Scalabrin

                          

terça-feira, 25 de março de 2014

Ano 1964 x Democracia

                       Devemos ser honestos primeiramente conosco,  com nossa consciência.
                       Não sou partidário,  seja de direita,  esquerda ou qualquer que seja,  aliás, a política nos dias de hoje virou uma indigesta pizza.
                       Cheguei a Porto Alegre,  vindo do interior em 1967,  com 13 anos. Estávamos no período da ditadura militar e logo no ano seguinte,  com 14 anos,  além de estudar,  comecei a trabalhar com Carteira de Trabalho de Menor assinada.
                        A ditadura não afetou em nada minha vida de estudante,  trabalho e lazer,  muito pelo contrário,  tinha segurança em qualquer lugar. No ano de 1973,  fui para o Rio de Janeiro,  também para estudar e trabalhar e é claro tinha meu divertimento.
                         Lembro de dois lemas: "Brasil : ame-o ou deixe-o",  e outro "sabendo usar não vai faltar" . Os problemas foram os exageros praticados de ambos os lados,  com roubos,  sequestros,  torturas e mortes. Hoje ainda pagamos uma conta que passa do bilhão em indenizações,  sendo que em minha opinião na maioria indevida,  pois não houve luta pela volta da democracia,  simplesmente um grupo ou parte da população não aceitava a mudança. Foi a anistia e o movimento das "diretas já",  pacífico e ordeiro que iniciou a luta pela redemocratização.
                          Hoje vejo uma falsa democracia,  na verdade uma ditadura financeira que se instalou em Brasília e não quer largar. Acredito que a maioria do brasilero que paga cada vez mais impostos também não está satifeito com o que vivemos hoje.
                           Gostaria de acreditar em um Brasil verdadeiramente democrático como diz em nossa bandeira : "Ordem e Progresso",  mas será que da forma que caminhamos,  chegaremos a "esta Ordem e a este Progresso" ?

                           Guido J. Scalabrin.

terça-feira, 4 de março de 2014

A QUINA


                                                                                                        (Contos Antigos)
                                                                                                         Lotário Neuberger

                         Um dia como qualquer outro , de movimento normal , entrou um cliente na agência. Olhou ao redor. Leu as sinalizações. Dirigiu-se , decidido , para "Abertura de Contas".
                          _ Quero abrir uma conta..._ foi falando.
                          _ Pois não! Que tipo de conta? _ perguntou o escriturário.
                          _ Tipo?!...Poupança... Caderneta de Poupança da Caixa Econômica Federal.
                          _ Tomou assento , esperando por novas indagações.
                          _ Trouxe os documentos? _ voltou o escriturário.
                          O cliente puxou do bolso uma Carteira de Identidade , meio amassada. Servir? Ah, servia.
                          Nunca abri conta na minha vida _ disse o cliente , que se chamava João Ribeiro da Silva  e
tinha 48 anos de idade , embora aparentasse ter mais.
                           Praticamente preenchida a ficha de abertura da conta , o cliente desandou a falar.
                           _ Passei muitas vezes aqui em frente , mas nunca tive coragem para entrar e abrir uma conta. Quanto vou depositar? Pouquinho. Mil cruzeiros. É só para abrir. Mas como eu ia falando ,  eu  não
tinha coragem para entrar porque sempre tive pouco dinheiro.
                           _ Não importa o valor do depósito. O importante é começar a economizar e depositar na poupança. Nunca é tarde.
                           _ Pois é. Mas como eu ia dizendo... De repente , tive um pressentimento de que iria acertar na Loto. A Quina... Achei que seria bom já ter uma conta na Caixa.
                           _ Sempre é bom !
                           O cliente efetuou o depósito e foi embora.
                            Depois que o cliente dobrou a esquina todo mundo da agência caiu na gargalhada. "Abrir conta porque acha que vai tirar a Quina". "Ponha esperança nisso !"
                            Passou-se uma semana. O cliente voltou à agência.
                            Nessa altura dos acontecimentos todos da agência já sabiam o nome dele , pelo menos. Foi direto ao escriturário que abriu a conta.
                            _ Como vai , seu João?
                            _ Bem !
                            _ E...
                            _ Ainda não acertei. Mas um dia desses...
                            _ Um dia.
                            _ Agora eu queria  é depositar mais um pouco.
                             Assim , semanalmente , sempre às segundas-feiras , seu João Ribeiro da Silva voltava à agência. Sempre falava com o mesmo escriturário e sempre depositava certa importância , mesmo pequena. E...
                            _ Mas um dia desses vou acertar.
                            Passaram-se semanas , meses. E o cliente conquistou a simpatia de todos os empregados da agência , pela sua maneira simples de ser. Até que um dia:
                            _ Acertei o terno! vibrava.
                            E todo mundo vibrou com ele , num gesto de inteira simpatia.
                            _ Minha sorte esta começando!
                            Depositou o valor do terno na poupança e foi embora.
                            Voltava todas as semanas. Mas a mesma sorte não se repetiu. Uma coisa era certa: a esperança dele de acertar a Quina não cedia. Continuava apostando e continuava depositando.
                            Certo dia , não no habitual , mas numa sexta-feira , seu João veio à agência. Todo mundo estranhou. Mas porque estranhar? às sextas saía o resultado da Loto.
                            _ Acho que acertei !
                            _ É mesmo?!
                             Todo mundo ficou eufórico. Era uma alegria geral , pela sorte do cliente. Talvez mais satisfação por estarem com um milionário. O gerente da agência começou a verificar o que podia fazer pelo cliente. Ainda mais pensando em manter o depósito na agência , ou a maior parte dele.
                             Consultou manuais. Telefonou.
                             Todo mundo falava , chegando a abandonar seus postos na agência. Os outros clientes nem eram atendidos.
                             Eles também rodeavam o acertador. João Ribeiro da Silva apenas sorria. Passou um bom tempo quando pediu para se sentar. Começou a falar , rodeado por todos.
                             _ Eu acertei. Vi hoje. Foi há dois anos.
                             Todo mundo ficou inquieto.
                             _ Mas então passou o prazo ?
                             _ Não! _ disse o cliente , enquanto alguns já começavam a se afastar , decepcionados. _ Esperem !... Foi há dois anos. Foi quando abri a poupança. Hoje verifiquei.
                             _ O saldo da poupança é igual a quadra. Então? Acertei ou não acertei? Todo mundo teve que admitir que sim. Foi economizando que o cliente conseguiu uma soma razoável em dinheiro , de forma sistemática e programada.
                             _ Vai parar de apostar ? Foi a pergunda geral.
                             _ Não! Vou continuar depositando e apostando. Um dia desses ainda tiro a Quina ! 
                                 
           

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

" ROLEZINHO"


                     Com a facilidade na comunicação via rede sociais , surge mais uma novidade nas cidades , o chamado "rolezinhos" .

                      Toda manifestação pode ser feita , desde que não desencadeiem atitudes agressivas , com vândalos roubando ou destruindo patrimônios como ocorreu o ano passado.

                      Mas , como lojistas podem acreditar em manifestações apenas para lazer e diversão com a grande quantidade de jovens ? na dúvida e insegurança deles e de clientes , fecham as portas.

                       O lojista não vai discriminar cliente por ser da periferia ou por qualquer outro motivo , ele quer movimento e vendas , agora , por tudo o que já ocorreu preferem aguardar os acontecimentos e terem a certeza de que no movimento não haverá pessoas oportunistas.

                        Agora , se os jovens procuram apenas lazer , poderiam também diversificar suas diversões e procurarem parques , como em Porto Alegre ,  o Harmonia , Marinha e outros lugares aprazíveis para desfrutar o tempo e com os amigos , isto é , de uma forma saudável para o corpo e a mente.

                         Para finalizar , um aconselho: jovens "carpe diem"!  


                          Guido Scalabrin. 






                                                                        

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS ...SEM CONGESTIONAMENTOS ?

         Com o aumento da população ano após ano , e a crescente facilidade nos planos de pagamento para se comprar carro , o congestionamento é inevitável. Mesmo com a otimização das vias para o melhoramento da circulação de veículos , chegará o momento em que não haverá mais espaço e o trânsito continuará congestionado.

                       Se houvesse uma melhoria no transporte público e corredores dos ônibus , poderia ajudar na diminuição da circulação de veículos particulares , mas não acredito nessa mudança de atitude das pessoas , cada vez mais individualistas.

                        Uma solução para zona sul , por exemplo , seria implantar a ligação de barcas no Guaíba integrando a ônibus circulares dentro de bairros. Por exemplo : quem vai ao Centro saindo  de Belém Novo , usará um ônibus circular para ir ao ponto determinado no Guaíba e apanha a barca para ir ao Centro e voltaria da mesma maneira , a passagem seria , no caso , integrada.

                         Assim , aos poucos , com aumento  de passageiros nas barcas , diminuiria o fluxo de ônibus  ao Centro , e quem sabe mesmo os que têm carros poderiam usar essa maneira de viajar , diminuiria a poluição e o estresse no trânsito cada vez mais caótico.

                          No início toda mudança parece difícil , mas com o tempo as pessoas acostumam e verão que é a solução mais viável para evitar um colapso no trânsito de uma cidade que vem crescendo como a nossa.

                            
Guido J. Scalabrin